sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A vida se resume em 4 (quatro) frascos.
Vamos aproveitá-la, porque já estamos no 3º (terceiro):



Miss Imperfeita

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

(Martha Medeiros - Jornalista e escritora)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

OAB, ABI e FNPJ defendem retorno do diploma
em audiência na Câmara*

Durante audiência pública realizada nesta quinta-feira, 17/09, na Câmara dos Deputados, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) e a Fed eração Nacional dos Jornalistas (FENAJ) defenderam em bloco que o Congresso Nacional restabeleça a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

Com a derrubada do diploma, nem mesmo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sabe ao certo qual será o critério de acesso à profissão. Solange Furtado, que participou da audiência pública representando o ministro do Trabalho Carlos Lupi, confirmou desconhecer se o MTE continuará concedendo registro profissional aos jornalistas brasileiros após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "A emissão de registros ficará suspensa até uma manifestação jurídica da Advocacia Geral da União ou a publicação do acórdão do STF", afirmou.

Convidados a participar do debate, nenhum representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e do STF compareceu a audiência convocada pelos deputados Miguel Correa (PT/MG) e Iran Barbosa (PT/SE).

Exatamente 90 dias após a desastrosa decisão do STF, a ausência dos segmentos contrários ao diploma na segunda audiência pública promovida na Câmara dos Deputados – dessa vez nas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Legislação Participativa - foi alvo de críticas por parte do deputado Correa, do presidente do FNPJ, Edson Spenthof, do ex-presidente da FENAJ, Luis Carlos Bernardes, e do atual presidente da Federação, Sérgio Murillo de Andrade. "A ANJ e a ABERT, mais uma vez, desrespeitaram não só os jornalistas, mas o parlamento brasileiro. Eles não têm argumentos convincentes, por isso fogem do debate público", avalia.

O vice-presidente da ABI, Tarcísio Holanda, que representava o presidente da entidade Maurício Azedo, classificou a decisão do STF de "espantosa". "O sistema produtivo tem duas pontas: empregadores e empregados, e o STF atribuiu a uma dessas pontas (patrões) o poder de exigir quem vai ou não ter diploma. É uma decisão espantosa porque a exigência do diploma está amparada na Constituição em todos os sentidos", disse.

A mesma posição foi defendida pelo advogado Osvaldo Pinheiro Ribeiro Júnior, representante do presidente da OAB, Cezar Britto. Ribeiro também defendeu a obrigatoriedade do diploma, prevista no inciso V do artigo 4º do decreto lei 972/69, trecho da regulamentação profissional dos jornalistas que o STF considerou não ter sido acolhido pela Constituição Federal de 1988.

Para ele, o STF errou ao fazer uma interpretação restritiva e não sistêmica do artigo 220 da Constituição, que diz que nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social. Para reforçar o entendimento, Ribeiro lembrou que a própria Constituição, em seu parágrafo 5º, diz que é livre o exercício de qualquer profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. "O STF pecou ao fazer uma interpretação isolada do artigo 220", afirmou.

Para Edson Spenthof, a interpretação do STF também não foi correta. "O jornalismo foi julgado pelo que ele não é", afirmou, explicando que a atividade profissional do jornalismo não constitui exercício da manifestação do pensamento do jornalista, como interpretaram os ministros do STF, mas a mediação das opiniões em disputa na sociedade. "O STF confundiu o jornalista com a sua fonte: o cidadão. Este, sim, opina, mas através do trabalho do jornalista. Se jornalismo é opinião, quem garante o direito fundamental do cidadão de receber informação de qualidade?", questionou.
Spenthof entende que a decisão do STF foi ineficaz do ponto de vista de assegurar ao cidadão o direito de expressar livremente suas opiniões. "O que se pretende há mais de 200 anos é por fim a censura e permitir o acesso de diversas vozes sociais no espaço público, e não dar um microfone a cada cidadão. Como os 180 milhões de brasileiros vão ter acesso à mídia? É essa pergunta o STF tem que responder”, completou.

No batente desde a década de 50, o jornalista Tarcísio Holanda teme que a queda do diploma comprometa a qualidade do jornalismo no Brasil. "Antes da obrigatoriedade do diploma as redações eram apinhadas de profissionais despreparados intelectualmente. O diploma foi importantíssimo para qualificar os profissionais de conhecimentos teóricos e técnicos", constatou o vice-presidente da ABI.

"Respeitamos o Supremo. Mas neste caso, o STF errou feio. Cabe agora ao Congresso Nacional reparar esse erro", resumiu Sérgio Murillo de Andrade, defendendo a aprovação das propostas de emenda constitucional (PECs) que tramitam na Câmara e no Senado com o objetivo de restabelecer a obrigatoriedade do diploma como critério transparente e democrático de acesso a profissão de jornalista.

O Deputato Paulo Pimenta (PT/RS), autor da PEC que tramita na Câmara, também participou sessão e antecipou aos dirigentes da FENAJ que acredita que uma mudança na Constituição deixando claro que não há contradição entre o diploma e o direito à expressão deve ser acolhida não só pelo Congresso, mas também pelo STF. O deputado participou de audiência nesta quarta-feira, 16/09, com o ministro do STF, Carlos Ayres Britto. "Pretendo conversar com os 11 ministros", informou o parlamentar.

* Texto do site FENAJ.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

17h15... uma semana sem a Puppy... que falta gigantesca a nossa gorducha faz!!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

(Puppy - 27/06/2000 - 09/09/2009)

Nossa Puppy querida morreu ontem à tarde. Apenas um dia após descobrirmos que ela estava com câncer de baço e metástase no pulmão, ela sofreu uma hemorragia, foi operada mas morreu algumas horas depois. Já deveria estar doente há meses, mas sem sintomas, em nenhum momento, nenhum, deixou de ser a cachorrinha mais alegre, barulhenta e amorosa do mundo. O silêncio em casa está fisicamente doloroso... mais um dos nossos anjos lindos que foi embora. Fique em paz, 'borboleta', esperamos angustiadamente por um reencontro nesta ou em outra vida.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

17h43... Dia chuvoso e de notícias muito tristes... eu sabia, estava tudo indo bem demais...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

17h41... sete meses sem a Nina... e nada da saudade diminuir...

terça-feira, 18 de agosto de 2009


12h26... As pessoas me parabenizam pela minha 'coragem'... pensando bem, eu mereço! Não foi fácil voltar ao mercado de trabalho e, agora, começar uma nova faculdade depois de passar quatro anos zanzando por aí, existindo e não vivendo, ainda mais assim, perto dos 40 anos de idade! Sim, sim, eu mereço!!! :)

domingo, 16 de agosto de 2009

12h20... Faz, neste mês, 28 anos que meus dois avôs morreram, no dia 14 o paterno (Otaviano) e hoje, dia 16, o materno (Gino)... saudades dos meus velhinhos queridos... eu tive ótimos avós!!!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Passamos pelas coisas sem as ver, gastos,
como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos, se alguém nos pede amor não estremecemos, como frutos de sombra sem sabor, vamos caindo ao chão, apodrecidos"

(Eugênio de Andrade)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

17h18... As aulas começaram ontem, foi estranho, mas acho que vai ser legal. O que não foi tão legal como pensei foi pegar metrô, céus, que sufoco!!! Pelo menos é rápido... pensei até me pedir transferência de campus, mas acho que não rola... o que, para amenizar a carga horária talvez role é uma dispensa de disciplinas. Isso seria bom! :)

No mais, sem novidades. Bastante trabalho, mas com melhores resultados. Trabalhar numa área que a gente domina, em algo que se goste, faz diferença...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


10h17... seis meses sem a Nina. Impossível não pensar nela todos os dias, impensável não chorar quando a lembrança da baixinha vem com força... 'miéu' linda, nosso docinho de gata, você ainda faz muita falta...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

15h53... quando as coisas começam a dar certo, é tão estranho que chega a dar medo, como se a vida estivesse prestes a gritar "te enganei"! Mas não faz sentido que tudo dê sempre errado, não, tem que haver um certo equilíbrio... certo?

terça-feira, 14 de julho de 2009

16h37... Será que, finalmente, estou voltando para a civilização???!!! Avenida Paulistaaaaa!!!!! Prédios, muitos prédios, pessoas - um monte delas, bancos, junkie food, lojas, cinemas!!! Trânsito, poluição, barulho... e eu GOSTO disso! ;)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

13h23... acho que vão querer me segurar, mas eu JÁ vou deixar o emprego que comecei há 15 dias atrás ... é uma questão meio complicada, melhor nem entrar em detalhes ainda ... mas posso adiantar que estou FELIZ com essa decisão!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

10h01... cinco meses sem a Nina ... inacreditável! A dor da saudade ainda não diminuiu, não, nem a presença dela pela casa ...

quinta-feira, 2 de julho de 2009




20h28 ... Things are about to change ... again! ;)

terça-feira, 30 de junho de 2009

22h33 ... entrei aqui para falar de um assunto, mais vou ter que falar de outro ... ia só comentar que estou em viagem de trabalho - coisa que eu ODEIO - mas que, no meio das chatices pedagógicas e 'burrocráticas', lembrei que realmente gosto de estudar, que estou ainda mais certa de que a faculdade vai ser uma coisa boa pra mim!

E agora vou ser 'obrigada' a contar que a proposta de emprego que eu queria antes de assumir a que aceitei, rolou... what'about now?! Salário menor, mas é beeem mais perto pra mim - tanto de casa quanto da faculdade - e o trabalho é mais legal, novamente na área de cultura e entretenimento (que, bem ou mal, sempre foi a minha)... o que é que eu faço agora???!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

13h31... eu pedi pra morrer e quem partiu dessa pra melhor (ou pior, vai saber?!) foi o infeliz do Michael Jackson ... humm, o raio acertou a 'estrela' errada!!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

11h24 ... here I go again ... festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal ... acho que saí de Auschwitz pra cair em Birkenau!!! Quatro dias, QUATRO DIAS, e eu JÁ ESTOU ODIANDO MEU NOVO EMPREGO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ah, eu quero morrer ...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

17h25... Trabalho novo. Salário razoável. Péssima localização (mas tem MacDonald's perto) ... nem tudo é perfeito ... Mas, de qualquer forma, estou me 'reinventando' e essa é mais uma etapa necessária. C'est la vie. Et elle n'est pas en rose!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

11h16 ... Eu queria novidades, não queria?! Então... pronto, consegui outro emprego! Ainda não pedi demissão do atual - farei isso na segunda-feira, então não vou entrar em detalhes ainda, mas ... free, at last?! Não exatamente, né?! Free mesmo só ganhand0 na loteria ou casando com homem rico (sendo que a segunda opção é mais improvável que a primeira, claro)! :)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

10h20... quatro meses sem a Nina ...

terça-feira, 2 de junho de 2009

16h15... não resisti: descobri que em árabe 'bosta' significa ônibus ... então faz todo sentido do mundo o modo como nos referimos ao transporte público, não?! HAHAHA
12h14... eu pedi uma boa notícia, não pedi?! Então, acho que arranjei um novo emprego! Uma amiga, dona de uma agência de comunicação, me avisou por e-mail hoje que vai renovar um contrato com um cliente grande e quer que eu assuma a conta! Continuo na concorrência por outras vagas em outros lugares também - já que nada nunca é 100% certo, mas pelo menos a sensação de pânico (ser demitida e ficar sem chão) está mais sob controle com essa proposta... aliás, ser demitida seria uma boa, deixar o inferno e com algum a mais no bolso...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

16h15... Algo de bom, bom, MUITO BOM, precisa acontecer LOGO!!! Eu quero receber boas notícias, please!!!!!!!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A arte de ser feliz
"Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais quepulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante decada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existemdiante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender aolhar, para poder vê-las assim."
(Cecília Meireles)

quinta-feira, 28 de maio de 2009


"Ah, dor jamais pensada!

Para que novo tormento eu poupei minha vida!

Tudo que eu sofri, os temores, loucuras,

Transportes de paixão, o abismo dos remorsos,

A injúria insuportável da rejeição cruel,

Era só um prenúncio do tormento atual;

...

E eu, triste refugo de toda a natureza,

Ah, eu fugia da luz, me ocultava do dia.

A morte era o único deus que eu ousava invocar,

Esperando o momento de desaparecer.

Nutrindo-me de fel, bebendo as próprias lágrimas,

E com minha infelicidade sempre vigiada,

Não podia sequer me desafogar no pranto.

Saboreava a medo esse prazer funesto

Disfarçando minhas mágoas numa expressão serena.

E muitas vezes minha dor tinha que se privar das lágrimas."


("Fedra" / Racine)

terça-feira, 26 de maio de 2009

17h14 ... humm ... descobri que já posso ser demitida e receber o salário desemprego, ufa, não é um alívio?! Porque eu VOU ser demitida ... semana que vem ... em três semanas, um mês, disso não deve passar ... Não é uma questão de 'se' e sim de 'quando' mesmo. Claro que posso arranjar outra coisa antes, já estou agitando isso, mas ... oh, what'a hell! Estou tão cansada de viver na berlinda, tão cansada ...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

11h48... ahhh, novidades: eu fui aprovada no vestibular! Aos 3.8 vou começar a fazer Direito, já que até hoje - pelo visto - fiz tudo errado HAHAHA

sexta-feira, 15 de maio de 2009

11h11... wow, que número 'cabalístico'!

Tive um sonho muito estranho essa noite, estranho e bom, muito bom! Se é que foi sonho, porque não parecia... No meio da madrugada eu acordei no quarto dos meus avós, tudo exatamente como era, não fiquei assustada, fiquei feliz.

Até pegar no sono (ou mudar de sonho, sabe-se lá) eu fiquei olhando a luz entrar pela janela, atravessando a cortina (detalhe, na minha casa não temos cortinas), fiquei ouvindo os sons da rua lá embaixo, sentindo a paz daquele lugar que eu amava tanto, me senti tão bem, tão protegida, como não me sinto há milênios...

Não sei se foi o absinto que tomei à noite ou uma experiência realmente espiritual, mas foi fantástico! :)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

16h16... algum dia, algum dia, algum dia... esse "algum dia" nunca chega! Então tem que ser agora. Vou terminar a faculdade de direito e quero voltar a dirigir, entre outras coisas. Antes tarde do que nunca, certo?!

Como disseram em Ugly Betty "insanidade é fazer as coisas sempre do mesmo jeito e esperar resultados diferentes"... nada como a boa e nem-tão-velha-assim sabedoria televisiva! Então é isso, decidi fazer 'diferente' pra variar um pouco. We'll see!

segunda-feira, 4 de maio de 2009


15h31... ontem fez três meses que a Nina morreu... ainda não consegui me situar sem a minha florzinha...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

13h31... eu ganho muito mal, trabalho do outro lado do mundo e agora, pra completar, estão 'editando sem querer' os créditos das MINHAS matérias! Avvitata e mal pagata!!! :(

sexta-feira, 17 de abril de 2009

17h17... noite dessas tive mais um dos meus sonhos malucos onde um cara, não sei que ele é, me disse uma coisa até que bem interessante: quando as pessoas descobrem nossas esquisitices, passam a se lembrar de nós apenas por elas, qualquer outra característica nossa perde completamente a importância. Faz sentido, não?!

*** Quanto mais pressa a gente tem, mais deixa o sabonete cair no chão durante o banho... que coisa irritante! :(

*** Shampoo infantil (me recuso a escrever xampú, ok?!) é ÓTIMO! O cabelo fica mais limpo e por mais tempo! :)

*** Cantigas de roda que não saem da minha cabeça atualmente: "a barata diz que tem sete saias de filó, é mentira da barata, ela tem é uma só... hahaha, hohoho, ela tem é uma só..." e "alecrim, alecrim doirado que nasceu no campo sem ser semeado..."

Surtar (sim, surtar, não surfar) é bom demais...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

15h03... muita gente vem tentando me convencer a ser mais 'positiva' em relação à vida... no esquema 'pense coisas boas e atraia coisas boas'... ok, se ainda não dá pra pensar, tirar do nada, vou tentar prestar atenção em algo legal que eu veja, ouça, leia etc. Pra começar, o que me fez bem hoje? No meio do caos de uma avenida em movimento, vi um senhor de idade alimentando pombos, ele estava tão feliz fazendo aquilo, achei bonito! Também me fez bem observar um gato amarelo, lindo e majestoso, andando sobre os mausoléus de um cemitério - eu amo gatos e gosto de cemitérios, por tanto... cena gostosa de ver!!! :)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

17h37... dois meses sem a Nina... aquela bichana linda faz uma falta danada! :(

sexta-feira, 27 de março de 2009

"Este céu passará e então
teu riso descerá dos montes pelos rios
até desaguar no nosso coração"
(Ruy Belo)

terça-feira, 24 de março de 2009

Eu sei, mas não devia
(Marina Colasanti)
"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. A contaminação da água do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma."

quinta-feira, 19 de março de 2009

Le Vampire
Toi qui, comme un coup de couteau,
Dans mon coeur plaintif es entrée;
Toi qui, forte comme un troupeau
De démons, vins, folle et parée,
De mon esprit humilié
Faire ton lit et ton domaine;
— Infâme à qui je suis lié
Comme le forçat à la chaîne,
Comme au jeu le joueur têtu,
Comme à la bouteille l'ivrogne,
Comme aux vermines la charogne
— Maudite, maudite sois-tu!
J'ai prié le glaive rapide
De conquérir ma liberté,
Et j'ai dit au poison perfide
De secourir ma lâcheté.
Hélas! le poison et le glaive
M'ont pris en dédain et m'ont dit:
«Tu n'es pas digne qu'on t'enlève
À ton esclavage maudit,
Imbécile! — de son empire
Si nos efforts te délivraient,
Tes baisers ressusciteraient
Le cadavre de ton vampire!»
(Charles Baudelaire)


quarta-feira, 11 de março de 2009

11h13... não são os verdadeiramente talentosos e criativos que se dão bem na vida, mas os 'esforçados' - aqueles que se matavam de estudar na escola, não os inteligentes que aprendiam naturalmente, só prestando atenção às aulas. Sobem na vida os que ficam até tarde no trabalho 'fazendo média', ainda que, na verdade, vivam pendurados ao telefone ou na internet com amigos e parentes o dia inteiro. Sim, sim, o mundo é dos espertos!
Deixei de ouvir-te

"Deixei de ouvir-te.
E sei que sou mais triste com o teu silêncio.
Preferia pensar que só adormeceste;
mas se encostar ao teu pulso o meu ouvido
não escutarei senão a minha dor.
Deus precisou de ti, bem sei.
E não vejo como censurá-lo
ou perdoar-lhe"

(Maria do Rosário Pedreira)

terça-feira, 10 de março de 2009

Retrato (Cecília Meireles)

"Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?"

... reparei outro dia que as minhas mãos estão envelhecendo... quando eu era mais nova gostava da frase (não sei de quem): "não me importo que minha história se desenhe no meu rosto, desde que seja uma história bonita". Não tenho rugas, não tenho marcas de expressão, não tenho história. Mas as minhas mãos estão começando a discordar da idade que meu rosto decidiu manter.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Procimax

- O que é? O Procimax é o citalopram, uma antidepressivo inibidor da recaptação da serotonina.

- Para que serve? Sua principal finalidade é tratar todas as formas de depressão, exceto as presentes nos ciclos rápidos do transtorno afetivo bipolar (antiga PMD). Vem sendo recomendado também para tratar problemas de conduta em pacientes demenciados.

Pacientes demenciados?! Whatever... são 40mg diárias sem as quais eu não estaria conseguindo sair da cama! Nem toda erva-de-são-joão do mundo fariam o mesmo por mim... psicofármacos, salve!

terça-feira, 3 de março de 2009


09h41... hoje faz um mês que a Nina morreu... mas a essa mesma hora (qualquer minuto antes das 15h) ainda havia esperanças... saudades da minha fofinha, muita saudade!


segunda-feira, 2 de março de 2009

14h16... hoje eu peguei o mesmo taxi de 3 de fevereiro, a manhã em que eu deixei a Nina na clínica antes de ir pro aeroporto... o motorista perguntou dela, claro, disse que até pensou em me ligar pra saber o que tinha acontecido... foi um déjà vu triste... a esta hora, um mês atrás, minha florzinha ainda estava viva... queria que a teoria das supercordas fosse real e aplicável, queria pular pra outra dimensão onde eu tivesse feito a escolha certa...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

12h14... no fim de semana passado eu sonhei com muitos peixes sendo arrastados para a areia, na beira de um lago ou mar... então, na segunda-feira à tarde, o lago do Parque da Aclimação desapareceu num vortex sugando peixes, tartarugas e aves tubulação abaixo... fazia tempo que eu não tinha nenhum tipo de sonho premonitório (com exceção da Nina se despedindo de mim)... sonhar com megasena e afins nem pensar, certo?!

Mas uma coisa no meu futuro eu vejo: Rivotril + Vodca + Quarto de Hotel! Um bota-fora em grande estilo!!! Só de pensar nessa combinação, vem o tão esperado alívio... tic tac, tic tac, tic tac... E antes que eu seja atacada (porque fui muito nas últimas semanas, agradeço aos amigos por tanto carinho, respeito e compreensão), não é dramalhão só por causa da morte da minha florzinha, não, porque não é a dor de hoje que me assusta - com essa eu sei que vou aprender a conviver - mas o fato dela ter me lembrado de tantas outras perdas e dores que vêm pela frente ao longo do caminho... comprend pas?!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

16h55... aproveitei o MAL(car)DI(na)TO(val) para ler Rosamunde Pilcher, "Sob o Signo de Gêmeos", por sinal herdado de uma pessoa especial que já deixou esse mundo idiota, e anotei alguns 'quotes' que queria registrar aqui (os livros dela são 'cosy', fazem a gente quase acreditar em 'happy endings'):

"... e se as coisas não mudam, tudo se torna aconchegante"
"Às vezes é melhor não falar sobre o passado.
É uma indulgência que só deveria pertencer às pessoas velhas"
"Pour être belle il faut souffrir"
"A vida é tão complicada que às vezes não temos escolha"
"As coisas parecem nunca acabar do jeito como desejamos. Quando se pensa que está tudo maravilhosamente arranjado, o sonho se parte em pedaços diante dos olhos"
"We all remember the bedtime stories of our childhoods. The shoe fits Cinderella, the frog turns into a prince, Sleeping Beauty is awakened with a kiss. Once upon a time… and then they lived happily ever after. Fairy tales - the stuff of dreams. The problem is, fairy tales don’t come true. It’s the other stories - the ones that begin with dark and stormy nights, and end in the unspeakable. It’s the nightmares that always seem to become reality…The person that invented the phrase “happily ever after” should have his ass kicked… hard! Once upon a time… happily ever after. The stories we tell are the stuff of dreams. Fairy tales don’t come true. Reality is much stormier. Much murkier. Much scarier..."
(Meredith - Grey's Anatomy)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

11h16... damn, eu odeio carnaval! E ficar em casa quatro dias (leia-se: lidando com a ausência da Nina) vai ser um suplício! Preciso reabastecer meu bar, ficar sóbria não está me ajudando em nada... e essa erva-de-são-joão que eu comecei a tomar não faz efeito!

Me perguntaram se eu venderia minha alma pra ter minha bebê de volta. Não, mas só porque eu imagino que a criatura que me 'devolveriam' não seria ela. Porque se fosse exatamente a mesma, acho que venderia, sim... afinal, alma pra quê? Pra morrer aqui e reencarnar em outra porcaria de vida depois?!

Perder, perder, perder... preciso de uma cerveja... com tequila!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

14h49... dizem, um poeta disse - Mário Quintana, talvez - que "poderia ter sido" são as mais tristes palavras... discordo. "Adeus" e "nunca mais" são infinitamente mais dolorosas...

Eu sempre reclamo muito - it's my nature - mas eu sempre, SEMPRE fui imensamente grata à vida, a Deus, pelos meus filhinhos. E quanto mais gorda-velha-feia-pobre eu fico, fato, mais grata pela presença luminosa deles na minha vida. Então, não entendo porque mais um deles foi tirado de mim ainda tão cedo... punição? Por amá-los tanto? Será errado? Será que nem esse direito eu tenho? Já abdiquei de todo o resto que se costuma esperar da vida (amor, beleza, sucesso), que o Universo não me faça abdicar dessa alegria por favor, por favor, POR FAVOR!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

15h33... eu me sinto assim, como uma casa grande e velha, perdida no tempo, opressivamente silenciosa, cheia de quinquilharias e memórias amareladas... pathetic!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

11h44... com medo de continuar vivendo... dizem que os verdadeiros suicidas não anunciam mas eu, particularmente, acho que existem dois tipos: aqueles com impulsos natos - que querem morrer simplesmente porque algo dentro deles só deseja isso - e tentam, tentam, tentam até que conseguem, e os que vão se cansando da vida. As eventuais grandes perdas se unem às pequenas dores cotidianas, às frustrações, desencantos, desesperança. A vida tem que ter equilíbrio. Eu posso continuar vivendo enquanto esqueço - finjo ignorar - o que vem pela frente - as perdas, só perdas - mas quando algo me faz lembrar, lembrar da dor, do vazio... então vem o medo. E com medo não se vive. Nem se quer viver. Eu estou MESMO com MUITO medo de continuar vivendo.

E hoje faz 15 dias que a Nina morreu... a falta de ar ainda não passou, como se eu estivesse segurando a respiração até descobrir que tudo não passou de um pesadelo...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


13h57... hoje faz cinco anos que o Lew morreu... saudades do gordão!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

15h49... Temos pressa o tempo todo. A morte de um ser amado faz o nosso tempo mudar de marcha, desacelera a vida de quem fica. É como se caíssemos em outra dimensão, ficamos à margem do mundo que continua acontecendo. Mas esse período de luto é necessário e o ritmo de cada um deve ser respeitado. Não devemos, jamais, banalizar a dor, nossa ou de outra pessoa. Basta lembrar que, mais do que morrer, todos vamos perder alguém em algum momento. E algo nosso sempre morre também com aqueles que perdemos. Um pedaço nosso que é arrancado brutalmente e precisamos aprender a viver com a mutilação, com a cicatriz que não nos deixa esquecer o que havia lá e deixou de existir...

Ontem fez uma semana que a Nina morreu. Se por um lado parece agora mais real que minha bebê se foi, sei que cada vez mais vai parecer que ela nunca existiu em lugar nenhum além da minha memória. Isso é triste, mas é assim que eu funciono.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009



15h29... amanhã vai fazer uma semana que a Nina morreu... não está doendo menos, o espaço que ela deixou - na casa e na vida da gente - é imenso, gigantesco! Uma saudade enorme e eterna da nossa fofinha pequenina...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

15h51... vou entrevistar Tom Cruise semana que vem, no Copacabana Palace... não seria um sonho se eu - em algum momento da minha vida - fosse fã dele?! Tenho amigas que matariam pra ir no meu lugar rs rs rs

terça-feira, 27 de janeiro de 2009